Remissão, recidiva, seguimento, cura... Esses são termos muito comuns no dia a dia dos médicos oncologistas e dos pacientes e familiares que batalham contra o câncer.
Apesar de muito utilizados, nem sempre fica claro para o paciente qual é a diferença entre a “remissão” e a “cura” do câncer. Enquanto o seguimento consiste no acompanhamento pós-tratamento (mesmo sem sintomas) e a recidiva diz respeito a células cancerígenas que podem surgir e/ou passar despercebidas mesmo anos depois do tratamento, a cura e a remissão caminham “lado a lado”, mas têm significados distintos.
CURA: Como o nome supõe, a cura significa que não há mais qualquer vestígio ou indício de câncer após o tratamento ser finalizado. Em outras palavras, na cura temos a eliminação completa das células cancerígenas.
REMISSÃO: Na remissão, sinais e sintomas de câncer estão presentes de forma reduzida ou ausentes. Depois do tratamento, o paciente permanece em “remissão” por alguns anos como forma de realizar um acompanhamento. Normalmente, após cinco anos (período em que a maioria dos cânceres retornam), caso o paciente não apresente células cancerígenas, ele pode ser considerado curado.